Três letrinhas que podem confundir a cabeça de muita gente: TRI. Por que dois candidatos com o mesmo número de acertos não tiram nota igual? O sistema é mesmo antichute? Afinal, como funciona o método de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)?
A Teoria da Resposta ao Item (TRI), implementada a partir de 2010, é diferente da forma de correção da maioria dos vestibulares porque não se baseia somente na somatória do número de questões corretas. A pedagoga especialista em tecnologia educacional Elaine Bueno Silva, proprietária da SITE – Soluções Integradas em Tecnologia Educacional – explica a metodologia:
“A prova toda é classificada em questões fáceis, intermediárias e difíceis, de acordo com a Matriz de Referência do Enem, que é o documento oficial que embasa o Exame. Segundo ele, há cinco eixos cognitivos com dificuldade gradativa. Os eixos de maior dificuldade dependem dos eixos mais fáceis. Só consigo ter o segundo eixo – Conhecer Fenômenos (CF) – bem trabalhado se eu tiver dominado o primeiro – Dominar Linguagens (DL).”
Assim, se o aluno não se sai bem nas questões fáceis, mas chuta e acerta questões classificadas como difíceis, a TRI interpreta como contradição, e baixa a nota do candidato.
“Se eu acerto questões do eixo V e erro do eixo I, a metodologia consegue detectar que não há coerência nas minhas respostas. Como estou acertando as complexas e errando as básicas"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238
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