Arrisco dizer que a Rainha Elizabeth II, falecida no dia 8 de setembro, degustou muita camomila paranaense no seu tradicional chá das cinco, ao longo dos 70 anos que esteve à frente do trono britânico. Isso porque a erva de flores brancas e coroa amarela, com efeito calmante e digestivo, produzida por aqui abastece alguns países da Europa – como Itália, Inglaterra e Alemanha – e da América do Sul, além de farmácias e lojas do setor fitoterápico de diversos estados brasileiros.
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Atualmente, o Paraná responde por 90% da produção nacional deste tipo de erva medicinal. Em 2021, o estado produziu 1 mil toneladas de camomila, o que rendeu R$ 18 milhões aos produtores rurais. Em diversas regiões é possível encontrar lavouras de mais de 80 espécies de plantas medicinais, com destaque, claro, para a camomila, hortelã, melissa e o ginseng.
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O principal expoente da produção paranaense atende pelo nome de Mandirituba, município na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A cidade carrega o título de capital nacional da camomila, a planta medicinal mais cultivada no país. A produção é reforçada por outros municípios da RMC, como São José dos Pinhais, Araucária e Campo do Tenente. Vale lembrar que o plantio de camomila chegou ao Paraná há mais de 100 anos, pelas mãos dos imigrantes alemães, ucranianos e poloneses.
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