Funcionários, moradores, comerciantes e pais estão cada vez mais preocupados com o aumento de roubos, furtos e assaltos na região próxima ao Hospital Pequeno Príncipe, no Água Verde, em Curitiba. São dezenas de histórias e relatos de crimes.
Uma das vítimas, Renato Mendes, conta que na noite do dia 28 de novembro estacionou seu Gol bordô na Rua Desembargador Motta, lateral do hospital, e foi deixar roupas para a esposa e a filha de 1 ano e 5 meses, que estava internada há 5 dias. Vinte minutos depois de subir para entregar os pertences, voltou e não encontrou mais o carro.
“Fiquei desesperado. Trabalho com manutenção industrial e todas as minhas ferramentas estavam lá dentro. Agora estou numa situação complicada, não tenho como comprar esses materiais. Minha esposa é empregada doméstica, mas está sem trabalhar. Como eu fico? A gente fica triste e indignado com essa situação, com essa falta de segurança em todos os lugares”, desabafa.
Infelizmente, esses casos se repetem. Funcionários também foram roubados. “Deixei minha moto estacionada na Avenida Iguaçu e vim trabalhar. Na hora de voltar pra casa, cadê? É revoltante. A gente muda a rotina por causa desses ladrões. Agora fico mais atento”, conta outra vítima, que, por medida de segurança, não quis se identificar.
Casos frequentes

Eduardo Mota, coordenador de segurança do hospital, afirma que casos como esses acontecem com frequência. “São comuns, essa região é crítica. Tenho várias situações de funcionários que tiveram seus veículos roubados ou furtados. Além deles, os pais dos pacientes também frequentemente são vitimas dessas situações”. De acordo com o coordenador de segurança, dificilmente policiais são vistos na região. “Nós fazemos o que é possível. Temos uma ronda particular de moto que circula pelas ruas ao redor do hospital, mas não conseguimos pegar as ações”.
Segundo as vítimas, a Avenida Iguaçu e a Rua Desembargador Motta são as vias em que mais acontecem os roubos. A ação é rápida e dificilmente alguém consegue flagrar. Os comerciantes do entorno também sofrem. “É complicado deixar o carro na rua. Direto vem pessoas solicitando as imagens das nossas câmeras de segurança para ver se conseguem identificar o bandido. Aqui a gente acaba pagando estacionamento, um gasto a mais, mas fazer o que se não tem segurança"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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