O Alerta Geada começa a operar nesta segunda-feira (5) para informar, com antecedência, produtores rurais sobre o risco de danos causados pelo frio.
O serviço é operado há mais de 30 anos, de maio a setembro pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) e o Simepar. Para a primeira semana de maio, a previsão meteorológica não indica a formação de geadas no estado.
Criado originalmente para proteger cafezais recém-plantados, o Alerta Geada atualmente atende diversas atividades agropecuárias como avicultura, suinocultura, horticultura e silvicultura, por exemplo. Outros setores da economia também aproveitam do serviço, é o caso do turismo, comércio, mercado financeiro e construção civil.
Durante a vigência do serviço, pesquisadores divulgam diariamente boletins com informações sobre as condições do tempo e a evolução de massas de ar polar no Estado.
Como funciona o Alerta Geada
“Com o apoio de modelos de previsão do tempo, a equipe do Simepar elabora prognósticos sobre a evolução de intensas massas de ar de origem polar, que favorecem a ocorrência de geadas no Paraná, com até cinco dias de antecedência”, explica o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.
Previsão outono/inverno
Segundo Ângela Costa, a entrada de massas de ar polar no território paranaense tende a se intensificar a partir de maio, alternando dias frios com períodos de temperaturas mais amenas. São esperados veranicos, nevoeiros e geadas — condições típicas da estação —, com variação de intensidade entre as regiões. O fenômeno El Niño permanece em fase neutra.
“Os modelos climatológicos indicam que as precipitações e temperaturas devem se manter próximas à média histórica para o Estado”, afirma a meteorologista Ângela Costa, do IDR-Paraná.
Dicas para os cafezais
Em lavouras com 6 a 24 meses de idade, recomenda-se amontoar terra no tronco até o primeiro par de folhas ou ramos, protegendo as gemas vegetativas contra eventuais geadas. Esse procedimento deve ser feito já em maio e mantido até meados de setembro.
Para mudas com até seis meses de campo, o ideal é cobri-las totalmente com terra ou palha, sempre que houver previsão de geada. Nos viveiros, a proteção se dá com duas a três camadas de plástico ou acionamento de aquecimento. As medidas devem ser adotadas conforme os avisos de alerta e desfeitas imediatamente após o fim do risco.
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