Um dos estandes mais concorridos da última ExpoApras, realizada na semana ada no Expotrade, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, foi o do Grupo RFK. Uma das novidades apresentadas pela marca de bebidas foi o projeto da nova fábrica que será construída em São José dos Pinhais, também na RMC, num investimento de pelo menos R$ 300 milhões. A capacidade de produção anual vai praticamente dobrar, podendo chegar a 1 bilhão de litros em 2026.
A nova planta industrial será altamente tecnológica, utilizando inclusive inteligência artificial para otimizar e tornar mais sustentável a produção. A unidade começa a ser construída em 1º de outubro, em um terreno de 300 mil metros quadrados próximo às fábricas da Audi e da Electrolux, e deve ser concluída ainda no primeiro semestre de 2026. Serão produzidos no local as cervejas Bamboa e a Moema (possivelmente um terceiro rótulo) e também os refrigerantes Refriko e o energético Furioso, o carro chefe da indústria.
Atualmente são quatro plantas no Brasil, com capacidade de 2 milhões de litros por dia ou 600 milhões anual. A projeção inicial é saltar para 3,5 milhões/dia e pelo menos 1 bilhão de litros por ano para “invadir” de vez os mercados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, entre outros. O empreendimento da Refriko conta com apoio do programa de incentivos do governo estadual Paraná Competitivo.
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“O grupo RFK é uma das maiores indústrias do Brasil na área de bebidas, já tem um grande parque industrial no Interior do Estado, em Cambé, e agora está fazendo esse investimento milionário na Região Metropolitana de Curitiba”, disse o governador Ratinho Júnior. “E é motivo de alegria para nós ver uma empresa paranaense crescendo nacionalmente e trazendo a São José dos Pinhais uma fábrica muito moderna e sustentável, que tem preocupação ambiental e vai gerar muitos empregos para os paranaenses”.
Desenvolvida em parceria com a empresa alemã Krones, a planta contará com sistemas de automação avançados que garantirão eficiência e qualidade em cada etapa da produção. O gerenciamento da unidade será realizado por inteligência artificial, otimizando processos e elevando o controle e a inovação a um novo patamar.
“Todo o conceito da nova planta foi desenvolvido pela Krones, que é uma das maiores empresas do mundo do setor. Ela será 100% automatizada e tudo com inteligência artificial, prezando pela sustentabilidade e com reaproveitamento de energia em todo o processo”, explicou o CEO e sócio-fundador do grupo RFK, Márcio José Mendes.
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Um dos pilares da planta será a sustentabilidade. A unidade contará com sistemas de alta eficiência para recuperação de energia e redução de consumo em todas as etapas da produção. Além disso, a fábrica será equipada com um sistema de captura de CO2, reaproveitando o gás gerado durante a fermentação e evitando sua liberação na atmosfera, reforçando o compromisso da empresa com práticas sustentáveis.
Fundado em 2010 na cidade de Cambé, no Norte do Paraná, a RFK tem fábricas também no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul e no Pará, contando com cerca de 800 colaboradores e mais de 20 mil clientes.
