E a Carne de Onça de Curitiba agora tem o selo Indicação geográfica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A conquista eleva o nível de reconhecimento e prestígio do prato típico curitibano, que já é patrimônio cultural imaterial da capital paranaense desde 2016. A boa nova deixou a Associação Amigos da Onça, de Curitiba, em festa.
Sérgio Medeiros, o presidente da associação, falou sobre o reconhecimento. “Estamos muito felizes com a conquista. Não se cria uma Indicação Geográfica, ela já existe. O que fizemos foi documentar a relevância do prato que é tipicamente curitibano. Viva a Carne de Onça, Viva Curitiba”.
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A alegria de Sergio se justifica. Dono da plataforma Curitiba Honesta, ele foi o responsável por toda a pesquisa que garantiu à carne de onça o reconhecimento. Além disso, é coordenador do Fórum Origens, responsável pelos 18 produtos com identificação geográfica do Paraná. Também é o organizador do Festival da Carne de Onça, evento tradicional que faz parte do calendário oficial de Curitiba.
Em sua receita clássica, a carne de onça é feita com carne de boi crua e moída (geralmente patinho), cebola branca e cebolinha verde picadinhas, numa fatia de broa de centeio. Existem algumas variações que também fazem sucesso na cidade, com a adição de vários temperos e até rum. Os mais variados tipos de preparos podem ser degustados nas edições anuais do Festival da Carne de Onça.
Recentemente, a carne de onça foi parar no ranking mundial do TasteAtlas, que elege os melhores pratos da culinária mundial. E na categoria “carne crua”, o nosso prato curitibano ocupou a 10º posição entre os preferidos pelos consumidores.
