Habemus Papam

Novo Papa: Leão 14 é o nome escolhido por Robert Prevost

A igreja Católica tem um novo líder. O cardeal norte-americano Robert Prevost foi eleito o sucessor do Papa Francisco, que morreu no último dia 21 de abril. O novo papa foi eleito no segundo dia de conclave. A fumaça branca subiu no começo da tarde desta quinta-feira (08), anunciando ao mundo que o novo líder da Igreja Católica estava eleito. O nome escolhido por Prevost é Papa Leão 14.

Conforme a tradição, uma votação inconclusiva é anunciada por fumaça preta. Quando a fumaça sai branca significa que um novo papa foi eleito. E isso ocorreu.

Brasileiros no Conclave

O Brasil tinha 7 cardeais participando do conclave. Eles estavam reclusos na Casa Santa Marta, local no Vaticano onde ficaram hospedados e isolados até a eleição do novo papa.

São eles dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil; dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus; e dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB.

Favoritos?

Desde a internação do papa Francisco, em fevereiro, o cardeal italiano Pietro Parolin, 70, secretário de Estado da Santa Sé, ou a atrair os olhares dos vaticanistas. Ele ocupa o cargo mais importante da Cúria Romana, o braço istrativo do Vaticano, e será o responsável por organizar o próximo conclave. Desde o início, aparece no topo da lista de favoritos para suceder Francisco. A partir de quarta (7), ele saberá se entrará cardeal e sairá papa.

Quais os desafios do novo Papa?

O novo papa assumirá o pontificado em um momento particularmente desafiador para a Igreja Católica. Internamente, terá de enfrentar a resistência de alas conservadoras às reformas iniciadas nos últimos pontificados e a crescente necessidade de modernização institucional. Externamente, sua missão será manter a relevância do catolicismo em um mundo cada vez mais secularizado, especialmente na Europa e nas Américas, além de fortalecer o diálogo inter-religioso e o papel diplomático da Santa Sé diante das tensões geopolíticas globais.

Um dos principais desafios pastorais será reconectar a Igreja com as novas gerações. Em uma sociedade digital, plural e em constante transformação, o distanciamento dos jovens em relação à fé exige novas formas de evangelização, com linguagem contemporânea e escuta ativa. Questões como diversidade, participação das mulheres, justiça social e meio ambiente estarão no centro do debate, exigindo do novo pontífice equilíbrio entre tradição e renovação para manter a Igreja presente nas discussões mais urgentes do século XXI.

Ao mesmo tempo, o novo papa será chamado a exercer um papel firme diante das grandes crises sociais e humanitárias do nosso tempo. Desigualdades crescentes, guerras, migrações forçadas e a emergência climática exigem uma liderança ética, capaz de posicionar a Igreja como voz ativa em defesa dos mais vulneráveis. Em um cenário internacional cada vez mais polarizado, sua atuação poderá ser decisiva na construção de pontes e no reforço do papel da Igreja como promotora da paz e da justiça global.

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