O cruzamento da Avenida João Bettega com o final da Rua Algacyr Munhoz Mader e o início da Avenida das Indústrias, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), está sendo tratado pelo apelido de “matadouro” por moradores e trabalhadores que trafegam pela região. Por conta de um projeto mal elaborado, a mureta de separação entre os dois sentidos da Avenida João Bettega acaba obrigando quem desce a Rua Algacyr Munhoz Mader, com o objetivo de alcançar a Avenida das Indústrias, a trafegar alguns metros na contramão da Avenida João Bettega.
Isso porque o fim da mureta não está alinhado em 90° com a entrada da Avenida das Indústrias. A diferença deixa os veículos que partem da Rua Algacyr Munhoz Mader em rota de colisão com os carros e caminhões que seguem na pista em direção ao bairro Portão da Avenida João Bettega.
Como não poderia deixar de ser, quem a pelo cruzamento diariamente acumula histórias de acidentes. “Logo cedo já tinha uma batida envolvendo um táxi e um Corsa”, contou o auxiliar técnico Gerson Ramos. “Só não vemos mais acidentes por aqui, por armos o dia todo na fábrica, mas acontece direto”, acrescentou o auxiliar técnico Pedro Henrique Macuco de Souza.
O auxiliar de produção Rafael Stein, que mora há mais de 15 anos na região, ressente-se da completa falta de sinalização. “Não há nada para tentar minimizar o risco de novos acidentes. Nem semáforo para organizar o tráfego, nem placas e faixas. É um completo absurdo”, lamentou.
Procurada pelo Paraná Online, a Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran) disse que enviará ainda nesta terça-feira (24) uma equipe para verificar as condições de sinalização e tráfego no local. A diretora responsável pela área de Operação de Trânsito da Setran, Guacira Civolani, também afirmou que o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) já possui um projeto para ordenar o trânsito no referido trecho.
Veja na galeria de fotos a situação.
