Em São Paulo, acidentes de trânsito custam R$ 35 mi ao SUS

Os acidentes de trânsito no Estado de São Paulo custaram R$ 35,8 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano ado. O número de mortes registradas pela Secretaria de Estado de Saúde chegou a 8.698, o que dá uma média de uma morte por hora. Mais da metade das vítimas (52%) eram pedestres com mais de 60 anos. As informações foram divulgadas ontem no seminário internacional de segurança no trânsito organizado pelo Conselho Estadual para a Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transporte (Cedatt).

Os dados são preliminares e abrangem 90% das ocorrências registradas no ano ado. No evento, participaram autoridades sas, que mostraram diagnósticos de acidentes na França e as políticas públicas implementadas para reduzi-las. Com uma frota de 40 milhões de veículos, a França gastou no ano ado 26 bilhões por causa de acidentes de trânsito. Em São Paulo, a frota é de 19,2 milhões, um terço na capital. No ano ado, a cidade registrou 1.463 mortes em acidentes de trânsito. Seguindo a tendência mundial divulgada, houve queda no número de mortes envolvendo automóveis, mas os acidentes fatais com motos aumentou de 345 para 478.

Dados preliminares da Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentados indicam que as mortes em colisões de veículos caíram de 55% para 46% em 178 países pesquisados. Os acidentes fatais com os chamados “usuários vulneráveis” do trânsito aram de 45% para 49%. A Secretaria Municipal de Transportes não comentou os dados da OMS nem informou que medidas estão sendo tomadas para reverter os números de 2008. No ano ado, a Prefeitura tentou implementar, sem sucesso, uma faixa de motos na Avenida 23 de Maio e proibir a circulação nas pistas expressas das marginais.

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