Na mira da Polícia Federal

Bombeiro é preso em Curitiba por vender e armazenar milhares de cigarros eletrônicos

Bombeiro é alvo de operação por venda ilegal de cigarros eletrônicos em Curitiba
Estudante de Medicina e bombeiro, um homem tinha milhares de cigarros eletrônicos em apartamento no Alto da Glória. Foto: Divulgação | Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) realizou nesta terça-feira (29), em Curitiba, a Operação FireVaper, com o objetivo de reprimir a venda indiscriminada e ilegal de cigarros eletrônicos pela internet. Durante a ação, um bombeiro militar, que também estuda Medicina, foi preso por vender e armazenar o produto.

As investigações começaram depois que a polícia recebeu uma informação anônima sobre um bombeiro militar e estudante de Medicina que estaria comercializando cigarros eletrônicos em Curitiba. A PF identificou que o homem morava em um apartamento no bairro Alto da Glória.

O endereço também servia como depósito dos vapes. Já as vendas eram realizadas por meio de redes sociais e com entregas feitas por motoboys em toda a capital paranaense.

Nesta terça foi cumprido um mandado de busca e apreensão no apartamento. No local foram apreendidos milhares de cigarros eletrônicos, essências e órios de procedência estrangeira, cuja importação é proibida pela Anvisa.

O suspeito foi preso em flagrante por manter em depósito para venda as mercadorias contrabandeadas. Ele foi conduzido à sede da PF em Curitiba para interrogatório. De acordo com a PF, as investigações vão continuar para identificar os responsáveis por entrar com os cigarros eletrônicos em território nacional.

Venda e uso de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil

Os cigarros eletrônicos, embora populares entre jovens, têm a comercialização, importação e propaganda proibida em todo o território nacional, conforme disposto no art. 1° da RDC n° 46/2009 da Anvisa.

A manutenção em depósito para venda de cigarros eletrônicos, essências e órios de origem estrangeira, mesmo em residências particulares, constitui crime de contrabando, tipificado no art. 334-A, § 1º, IV, c/c §2°, do Código Penal, sujeitando o responsável à pena de reclusão de dois a cinco anos.

O nome da operação realizada em Curitiba possui relação com a profissão do envolvido, que atua como bombeiro militar, e aos vapers, nome pelo qual são usualmente conhecidos os cigarros eletrônicos.

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