Curitiba registrou, nos últimos anos, um crescimento das classes de maior renda e redução dos estratos mais pobres, se tornando a capital com maior participação da classe C do Brasil, com 40,9% da população na classe média.
Os dados são do estudo “Classes de Renda no Rio”, elaborado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE). A capital paranaense ficou à frente de Goiânia (38%), Palmas (37,9%) e Campo Grande (37,4%). O levantamento utiliza dados do IBGE para mapear a trajetória do número de pessoas por classes de renda A, B, C e D/E, entre 2020 e 2023, nas 27 capitais do país.
No período, Curitiba teve acréscimo de 27,7 mil pessoas na classe C, de 13,5 mil na classe A e de 15,6 mil na classe B. Em contrapartida, as classes mais pobres diminuíram. Cerca de 14,3 mil pessoas deixaram as classes D e E neste período na capital.
A capital paranaense é a segunda com menor percentual de pessoas nas classes D e E: 25,1%, ficando atrás de Florianópolis, com 16,5%. Em algumas capitais, o índice supera 60%.
Qual é o rendimento da Classe C
Segundo a definição do estudo, é considerado pertencente à classe A quem possui rendimentos mensais (salários, aluguéis, transferências, rendimentos de aplicação) de todos os membros do domicílio acima de R$ 25 mil; classe B, acima de R$ 8 mil até R$ 25 mil; classe C, acima de R$ 3,5 mil até R$ 8 mil; e Classe D/E, até R$ 3,5 mil.
Em 2023, as classes A e B representavam, respectivamente, 6,4% (113, 5 mil pessoas) e 27,7% (491,4 mil pessoas), a C somava 40,9% (725 mil), as D e E, tinham 25,1% (445,2 mil pessoas). Da população de Curitiba, 68% estavam nas classes B e C.
Confira todos os dados do estudo.
