O material escolar está até 9% mais caro neste ano letivo, segundo projeção Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE). Isso ocorre por conta da inflação, da elevação nos custos de produção, dos preços de frete marítimo e a alta do dólar.
As compras de itens escolares impactam o orçamento de 85% das famílias brasileiras, que além do material, precisam comprar uniformes e outros órios para dar início ao período letivo. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro mostra também que os valores gastos com o material escolar aumentaram ao longo dos últimos anos, ando de R$ 34 bilhões em 2021, para R$ 49 bilhões em 2025.
Pesquisar é fundamental
Com uma tabela longa de itens que compõem a chamada ‘cesta escolar’, é preciso pesquisar bem antes de comprar. Um grande aliado nessa missão é o aplicativo e site Menor Preço. A plataforma aponta os estabelecimentos com os produtos mais em conta, baseada nas compras de consumidores que colocam o F na nota.
Por exemplo, em Curitiba o preço do lápis de escrever varia de R$ 0,40 a R$ 1,50 nesta segunda-feira (06). Já a variação da borracha é de 880%, sendo encontrada de R$ 0,40 até R$ 3,92. A diferença de um caderno 48 folhas é ainda maior: entre R$ 4,90 e R$ 39.
A coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano, detalha que comprar em grande quantidade é uma alternativa para conseguir melhores preços. “Se juntando a outros pais, fazendo uma compra grande, é possível obter bons descontos na hora do pagamento.”