“Agora é tudo ou nada”. A frase do José Eduardo Fernandes é um pedido de ajuda e solidariedade que vem da falta de dinheiro da ONG Anjo Felipe, que a pela sua pior fase desde que o projeto de ajudar crianças com doenças raras por meio de rifas foi criado por ele. Depois de perder a esposa durante o parto do pequeno Felipe, que nasceu com paralisia cerebral, há 11 anos ele cuida sozinho do garoto e se esforça para dar uma infância digna ao filho.
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Felipe não está fazendo muitas das terapias médicas das quais precisa. O pai tem quitações de carros de rifa para fazer e não está dando conta dos pagamentos. José Eduardo contou para a Tribuna que no início os carros eram pagos à vista por ele, e só depois sorteados.
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“Os valores eram recuperados e o que entrava a mais ia direto para o tratamento. Dava tão certo que foi possível criar a ONG para ajudar o Felipe e outras crianças. Nos últimos tempos, porém, eu adquiri carros para mais rifas e a coisa foi ficando devagar”, lamenta Fernandes, preocupado. A Tribuna sempre divulgou as rifas para ajudar o Felipe.
A pandemia de coronavírus trouxe uma crise que está levando a família a um endividamento financeiro angustiante. De acordo com Eduardo Fernandes, as despesas com o menino são enormes e a velocidade dos sorteios das rifas não tem sido suficiente para o pagamento das contas.
“Isso nunca aconteceu. Eu vinha fazendo rifa e pagando os carros ao mesmo tempo. Porém, com as despesas elevadas e a pandemia, fui me endividando para manter tudo, mas agora preciso pôr um fim nesse modelo”, desespera-se o pai.
“Acabando essas rifas de agora, vou dar uma pausa e só voltar quando puder pagar à vista os carros, como era antes, nas primeiras rifas”, planeja o pai.