O orçamento recorde de R$ 15,6 bilhões previsto pela Prefeitura de Curitiba para 2026 já começou a movimentar a Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A proposta, que representa um aumento de 7,5% em relação aos R$ 14,6 bi projetados para este ano, deverá ser aprovada até 20 de dezembro pelos vereadores.
Descontadas as despesas intraorçamentárias, como os rees à Previdência, o orçamento líquido será de R$ 13,814 bilhões. É com essa grana que o município mantém os serviços públicos ofertados à população.
Sobre quais áreas devem receber mais investimento no ano que vem, a Saúde lidera o ranking. Estão previstos 21,63% dos recursos. Em seguida está Previdência (21,04%), Educação (19,14%), Urbanismo (9,64%) e istração (6,71%). Para investimentos, estão previstos R$ 1,070 bilhão, mantendo o patamar recorde de 2025.
As despesas com o time de servidores custarão R$ 7,1 bilhões, enquanto o pagamento de dívidas demandará R$ 372 milhões. Os precatórios ficarão na casa dos R$ 90 milhões.
Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 pegou sugestões do Fala Curitiba
Curitiba continua sendo a maior captadora de recursos próprios, com 56% do orçamento (R$ 7,74 bi) vindo da arrecadação municipal, seguido pelos rees da União (R$ 2,26 bi) e do estado (R$ 1,9 bi).
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2026 enviado à Câmara tem 11 capítulos e 90 artigos. O Executivo incorporou sugestões do programa Fala Curitiba, que registrou 7.817 participações e 21.219 sugestões. A população pediu mais investimentos em Obras Públicas (17%), Esporte e Lazer (12%), Saúde (11%), Trânsito (10%) e Guarda Municipal (9,96%).
Na Câmara, a LDO 2026 seguirá um rito diferente: após a instrução da Projuris, a matéria vai direto para a Comissão de Economia, sem ar pela CCJ. Serão duas votações nesse colegiado, antes de seguir para o plenário.
