Os consumidores paranaenses que utilizam o botijão de gás de 13 quilos já devem, a partir desta semana, perceber aumentos em torno de 15% no preço do produto.
A diferença se deve a um aumento, aplicado na última segunda-feira (16), no valor cobrado pelos distribuidores às revendas que, por sua vez, o estão reando ao consumidor final.
Assim, o botijão P13, que em Curitiba custava, em média, R$ 35, deve, ar para em torno de R$ 38 a R$ 40. O último aumento do produto, ocorrido em agosto do ano ado, tinha sido de cerca de R$ 1.
“Fomos pegos de surpresa pelo aumento, que veio com força, bastante elevado”, afirma o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás de Cozinha do Paraná (Sinregás-PR), José Luiz Rocha.
Segundo ele, já é comum no setor, no início do inverno, que os distribuidores cortem os descontos sobre o produto, que são aplicados principalmente durante o verão. Dessa vez, porém, o reajuste veio antes.
De acordo com Rocha, é comum que reajustes dos distribuidores sejam reados quase imediatamente ao consumidor final pelas revendas. “Como temos os estoques bastante limitados, até para cumprir as normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), alguns revendedores reabastecem todos os dias”, explica. Assim, alega Rocha, poucos comerciantes possuem estoques adquiridos pelo preço antigo, mesmo alguns dias depois do aumento.
O presidente do Sinregás-PR revela, ainda, que conversou com dirigentes de sindicatos de outras regiões, que também itiram o reajuste. Em Brasília, por exemplo, o valor do botijão de 13 quilos estaria valendo R$ 45. Conforme Rocha, resta ao consumidor a “orientação de sempre”, que é pesquisar muito antes de comprar, mas evitando vendedores clandestinos.
Contatado, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou, através de sua assessoria de imprensa, que tem por norma não comentar questões relativas a preço, já que o mercado de distribuição é livre para definir os valores de seus produtos.
