Ainda que não haja pesquisas quantificando os benefícios dos programas assistencialistas promovidos pela África do Sul, Brasil e Índia, a continuidade dessas ações é fundamental para minimizar a pobreza desses países. A conclusão é de especialistas dessas três nações, apresentada hoje no “Fórum Índia-Brasil-África do Sul (Ibas): Um Diálogo de Políticas Públicas”, promovido pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), em Brasília. O encontro é preparatório da cúpula de chefes de Estados, também na capital, na quinta e sexta-feira.

De acordo com a professora da Faculdade de Economia da Universidade da Cidade do Cabo e Pesquisadora da Unidade e Pesquisa em Trabalho e Desenvolvimento da África Austral, Ingrid Woolard, a África do Sul é um dos países que mais direcionam recursos para o assistencialismo no mundo. Ela explicou que os programas do governo podem representar entre 2% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O grupo que recebe a maior quantidade em transferências de renda é o das crianças, seguido pelo de portadores de necessidades especiais e, depois, pelos idosos.

Ingrid salientou que, em 1997, 15% do quinto mais pobre da população do país recebia algum benefício e, em 2006, esse porcentual saltou para 69%. “Podemos constatar que dois terços das rendas dessas famílias estão vindo desse sistema de benefícios”, disse. “Se tirarmos essa renda dessas famílias, da noite para o dia, o que aconteceria com elas"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>