As baixas temperaturas com a proximidade do inverno aumentam os problemas dos cerca de 4.500 moradores de rua de Curitiba. Muitos só percebem que debaixo dos cobertores e papelões nos cantos de calçadas há pessoas, quando os desabrigados começam a “incomodar”, deitados no meio do caminho ou pedindo dinheiro, comida e cigarro.

Os motivos por que as pessoas vão morar nas ruas am por expulsão de casa devido ao vício em drogas ou álcool; perda do emprego e vergonha da família ou dos vizinhos; desgosto com a vida; estrutura familiar frágil entre outras razões. “Há muitos que vão para as ruas por causa da liberdade que ela dá. Mas quando se dão conta e enxergam o que deixaram para trás, já é tarde. Não conseguem mais voltar”, explicou o morador de rua Vilmar Rodrigues, 46 anos, o “Paulista”.

Necessidades

Intercalando momentos em que pôde pagar aluguel e os momentos em que não tinha teto, Vilmar chega a 25 anos na rua. Ativista que já lutou em prol desta população, ele diz que as dificuldades vão desde pequenas coisas, como não conseguir sequer duas cópias de xerox dentro dos Centros POP (antigos albergues), de documentos necessários para entrevista de emprego, até fazer cocô. “Se eu estou na rua e sinto vontade, tenho que ter pelo menos cinquenta centavos para pagar o banheiro da rodoviária. Se não tem, como que faz"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>