Quinto a votar no julgamento sobre a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, o ministro Luiz Fux, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acompanhou o relator ao considerar procedente a acusação de abuso de poder político e econômico na campanha de 2014. Com isso, o placar ficará 3 a 2 pela absolvição da chapa.

Fux fez uma defesa enfática do uso de informações da delação da Odebrecht na análise da ação. Segundo ele, uma “decisão justa e efetiva é aquela proferida levando em consideração a realidade”. Para ele, os fatos são “gravíssimos e ináveis”.

“Será que eu, como um magistrado que vou julgar uma causa com esse quadro de ilegalidades e infrações, vou me sentir confortável ao utilizar instrumentos processuais para não encarar a realidade? A resposta é absolutamente não. Eu não teria a paz necessária que deve ter o magistrado”, afirmou Fux.

“Fatos novos vieram a lume informando que nessa campanha houve abuso de poder político, houve financiamento ilícito de campanha. Aí, no momento de proferir o voto, não vamos considerar tais fatos por uma premissa processual ortodoxa e ultraada"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>